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Audiência Pública na ALEPE evidencia a urgência da direita se organizar nos Parlamentos

Atualizado: 11 de mai.

No dia 8 de maio, tarde de quinta feira na Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE) foi realizada a audiência pública da Frente Parlamentar em Defesa das Moradias Populares, sendo mais uma demonstração da força de articulação dos movimentos de esquerda no Nordeste. A referida AP foi presidida pelo deputado João Paulo (PT) e reuniu autoridades do governo estadual e federal além de representantes de movimentos populares, entre eles a "Frente Popular de Pernambuco" que representa cerca de 21 entidades, movimentos como MLM, MLTT, MLSM, MLN, MNLM, OLMP todos ligados ao espectro ideológico socialista da esquerda.

O tema foi a habitação popular, uma pauta sensível que vem sendo explorada com intensidade pelos movimentos organizados da esquerda, que, com frequência, ocupam os espaços de discussão nas casas legislativas, pressionam parlamentares e, não raro, influenciam diretamente na formulação de políticas públicas.



Durante a audiência, foi registrada até uma reclamação quanto ao número insuficiente de ônibus disponibilizados para o transporte dos militantes até a ALEPE — Apenas 06 ônibus foram cedidos para os deslocamentos. Ainda assim, com essa estrutura considerada modesta, os movimentos chegaram em peso, marcaram presença, ocuparam cadeiras e microfones, e colocaram suas pautas de interesses na mesa do debate público com autoridades institucionais.

Essa mobilização organizada da esquerda escancara uma realidade desconcertante: mesmo em menor número, esses grupos têm mais eficácia porque ocupam os espaços certos de fala — o Parlamento. A esquerda entendeu que as verdadeiras mudanças acontecem dentro das casas legislativas. E é ali que se concentram, onde fazem pressão contínua, constroem redes, criam as leis, alteram os orçamentos e influenciam as políticas públicas.



Enquanto isso, os movimentos de direita, apesar de contarem com uma base social muito maior algo evidente nas manifestações de rua, nos grupos de WhatsApp, nas redes sociais e em protestos que reúnem milhares — permanecem dispersos, desarticulados e distantes das decisões institucionais. Faltam presença física e política onde as leis são feitas. Faltam movimentos organizados nos parlamentos municipais, estaduais e federais.


Essa desproporção entre quantidade e efetividade precisa ser encarada com urgência. Não basta ser maioria nas ruas. É necessário ser voz ativa nas câmaras e assembleias. É lá que as ideias viram ações concretas. É lá que se define o futuro de uma cidade, de um estado e de uma nação.


Se a direita quer transformar sua indignação em resultado, precisa urgentemente sair da posição de espectadora e ocupar o papel de protagonista no cenário político institucional. Chegou a hora de construir frentes parlamentares conservadoras, formar lideranças comprometidas, acompanhar de perto os projetos de lei, e estabelecer pontes firmes com seus representantes eleitos.



A audiência do dia 8 deixou uma lição clara: quem não ocupa o espaço político, será inevitavelmente governado por quem ocupa. E a esquerda já aprendeu isso faz tempo. Se a direita quiser realmente mudar o Brasil, precisa parar de apenas protestar — e começar a construir poder onde ele é, de fato, exercido.




Rede Vox🔰News

Edição e postagem Viviane Araújo

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