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Se até o PT escolheu o voto impresso, por que o Brasil ainda insiste no voto eletrônico e secreto?

No momento em que o debate sobre a transparência das eleições brasileiras volta à tona, um fato curioso chama atenção: o Partido dos Trabalhadores (PT) — historicamente defensor das urnas eletrônicas — decidiu adotar o voto impresso em suas eleições internas.Sim, você leu certo. O mesmo partido que governa o Brasil e que sempre rejeitou qualquer proposta de impressão do voto para conferência, agora preferiu o papel.

O motivo? Simples e direto: problemas técnicos nas urnas eletrônicas que comprometeram a confiança no sistema entre seus próprios filiados.


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Confiança abalada: o que aconteceu nas eleições internas do PT?De acordo com informações divulgadas pela imprensa, o PT enfrentou dificuldades sérias com o uso de urnas eletrônicas em votações passadas.

A solução encontrada? Voltar ao tradicional: cédulas de papel, contagem manual e pública dos votos.

Ou seja, na prática, o voto impresso trouxe mais segurança, transparência e legitimidade ao processo. Foi a maneira que o próprio partido encontrou para garantir clareza entre seus membros — algo essencial em qualquer eleição.



A pergunta que ecoa: por que o povo não tem o mesmo direito?

Se até o partido que governa o país recorreu ao papel para proteger a integridade de sua eleição interna, por que o cidadão comum não pode ter esse mesmo direito nas eleições nacionais?

Por que nas eleições para presidente da República, governadores, senadores e deputados somos obrigados a aceitar um sistema em que não podemos ver nosso próprio voto, nem conferir ou acompanhar a contagem pública?Afinal, a democracia não deveria ser transparente para todos?

Não é uma guerra contra a tecnologia. É uma luta por confiança.

O debate aqui não é sobre ser contra a tecnologia. Pelo contrário. É sobre dar ao povo o direito básico de verificar seu voto — algo que é comum em várias democracias consolidadas mundo afora.

Se podemos usar tecnologia para agilizar o processo, ótimo. Mas ela não pode eliminar o princípio da auditoriedade pública e da conferência popular. Afinal, quem não deve, não teme.

Conclusão: mais do que direito, é dever exigir transparência

O retorno ao voto impresso no processo interno do PT deixa uma lição clara: não existe democracia sem confiança, e não existe confiança sem transparência real.

O povo brasileiro merece — e deve exigir — o mesmo padrão de segurança e lisura que o partido no poder aplicou para escolher seus próprios líderes.

O debate está aberto. E a pergunta segue no ar:

Se até o PT escolheu o voto impresso... por que nós, cidadãos brasileiros, não podemos escolher o mesmo caminho?



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Rede Vox🔰News

Fonte: Agenda do Poder

Edição e postagem: Viviane Araújo






 
 
 

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